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Bonsucro: Quais foram as principais mudanças no padrão de cadeia de custódia?

A certificação bonsucro promete o alcance de novos mercados e de forma sustentável.

O Bonsucro é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, dedicada a reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar e que conta com a participação de diferentes partes interessadas. Seu objetivo é assegurar que a atual e a futura produção de cana-de-açúcar e de todos os seus produtos derivados sejam produzidos de maneira sustentável.

Foi criado em junho de 2010 e possui duas nomenclaturas. A Bonsucro e a Bonsucro EU com os parâmetros para o atendimento do mercado europeu. Ambos almejam alcançar a missão de delinear e organizar os processos de definição, pelas múltiplas partes interessadas, da produção sustentável de cana-de-açúcar e de todos os seus produtos derivados (ou seja, “Desenvolvimento de um Padrão”) e assegurando a integridade da sua implementação (ou seja, “Certificação”).

O sistema de certificação Bonsucro

O sistema de certificação se baseia em 3 pilares:

  1. Atendimento aos padrões (Cadeia de Custódia e Produção)
  2. Cumprimento do Guia de Auditoria
  3. Protocolo de certificação

Cronologia e as principais mudanças

Desde a sua origem, o bonsucro tem sofrido alterações em sua padronização e entendimentos de boas práticas de produção de cana de maneira sustentável visando a melhoria contínua da integração dos processos desde os produtores até os processos industriais que a matéria prima sofre.

Gerando assim inúmeros bioprodutos, como os biocombustíveis. Assim sendo, no ano de 2021 o padrão bonsucro EU vem sofrendo alterações especificas, totalizando aproximadamente 12 modificações.    

O novo escopo do padrão Bonsucro EU -RED apresenta em linhas gerais que:

Recomenda-se a inclusão de “Biomass fuel”. Combustível de biomassa: combustíveis gasosos e líquidos produzidos de biomassa no entendimento do padrão.

Alguns resíduos não estão incluídos no escopo do novo padrão, com exceção do bagaço e produtos derivados do bagaço.

Além disso, o documento traz alterações sobre a nomenclatura de área de floretas, a recomendação de um especialista na avaliação das área de alta biodiversidade em áreas de pastagens, uma nova metodologia para a medição de GHG em terras florestais com 10 a 30% da área do dossel.

As alterações também mencionam sobre as localidades de turfas que sofreram drenagem além do permitido até 2008, nessa nova publicação considera-se uma violação aos requisitos de atendimento a conformidade ao regulamento de certificação.

Também há maiores especificidades em relação os produtos atendendo as demandas do RED II na área de produção, emissões de gases e balanceamento de volume em situação de estoque.

Por ultimo, detaca-se que as opções para o critério de gases de efeito estufa para biocombustíveis, biolíquidos e combustíveis de biomassa (operadores da cadeia de abastecimento) sofreram alterações significantes para a metodologia de calculo. Havendo agora particulariedades independentes para cada bio. Salientando que agora operadores irão ter que desenvolver sua própria ferramenta com base nas metodologias de GEE no anexo I.

As mudanças são inúmeras, no entanto são de fácil atingimento uma vez que o produtor e todos os envolvidos na cadeia já seguem as boas praticas de fabricação e as normas da cadeia de custódia recomendada pelo programa. A continuidade ao adequamento na certificação agrega valor ao produto de ponta a ponta.

Caso você tenha se interessado pelo assunto entre em contato, oferecemos o serviço de consultoria no processo de certificação bonsucro .

Para saber mais, você pode acessar o material na integra clicando aqui. Além disso, no blog temos outras publicações sobre o assunto que merecem ser lidas e compartilhadas. Conteúdo original BiO3. Para parcerias e entrar em contato acesse aqui.