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Circularidade Climática

Circularidade Climática, ações prejudiciais ao planeta que se tornaram cíclicas ao longo dos anos.

Circularidade é um substantivo feminino que atribui caráter ou qualidade ao que é circular. Trazendo um sentido figurado de continuidade, ciclo. Enquanto a palavra “Climática” é um relativo a clima.

Dessa forma, podemos atribuir a “Circularidade climática” um significado figurado de ações que se encontram cíclicas ligadas ao clima, como por exemplo as mudanças climáticas. Que são ações prejudiciais ao planeta que se tornaram cíclicas ao longo dos anos, que impactaram maleficamente os processos químicos, físicos e biológicos naturais do planeta. 

Atualmente, empresas de pequeno e grande porte tem se preocupado quanto as etapas de seus processos de produção para minimizar os impactos quanto a essas mudanças, fomentando dessa forma uma resiliência climática, na sua gestão empresarial, interna e externa, informando a sociedade a origem e o processo fabricação do seu produto. Neste ponto, a transparência é o prevalece. Mas não é o bastante.

O Brasil já percebe estes impactos

Recentemente nesse primeiro trimestre do ano de 2022, no Brasil a população tem acompanhado inúmero desastres ambientes provenientes das mudanças climáticas. Exemplos claros e práticos que tanguem a temática foram as fortes chuvas nos Estados da Bahia e do Rio de Janeiro na cidade de Petrópolis.

Infelizmente, ambos os casos proporcionaram um cenário de calamidade pública a todos os moradores da região. Essas fortes chuvas são decorrentes dos eventos de alterações climáticas que irão ocorrer em maior intensidade ao longo dos anos. Os eventos de extremos serão cada vez mais frequentes e preocupantes.

Os eventos de extremos, como o caso das chuvas que atingiram as cidades citadas, fazem parte de um movimento cíclico que a população mundial desenvolveu de forma crônica. O consumo desenfreado, a má administração dos resíduos sólidos, líquidos, orgânicos e inorgânicos, práticas de cultivo equivocado e tantos outros fatores culminaram para o desequilíbrio d ecossistema proporcionando esse estado atual.

Como podemos agir

De fato, o equilíbrio que o planeta havia em sua formação original não existe e não existirá mais. No entanto, cabe a sociedade e as entidades público e privadas promoverem ações que levem a mitigação da perpetuação desses eventos.

Uma boa gestão, com o mapeamento dos pontos fracos e fortes, com um planejamento claro do que deve ser adaptado, pode ser um caminho. Investir massivamente na educação da população quanto ao problema e o plano para adaptação, ter clareza e comprometimento dos stakeholders, mostrando como tais condutas serão benéficas ao coletivo e a verificação contínua de seus objetivos alcançados.

Os resultados poderão proporcionar uma mudança na forma de se relacionar com o meio e a sociedade, na forma de consumir, na forma como o ser humano vive. Esse tipo de gestão, simplesmente é as bases da sustentabilidade.

Esse tipo de gestão, deve ser idealizado para um desenho de negócios que sejam economicamente viáveis, para uma sociedade que prese a equidade, fomentando um ambiente que seja ecologicamente correto.

Para além do pensar globalmente: agir localmente

Recentemente, no final do ano de 2021 o podcast “Vozes do Planeta” apresentado por Paulina Chamorro e produção de André Casé trouxe uma serie de entrevistas com pessoas referencias em temas socioambientais para falar sobre a temática dessa gestão e dos eventos de circularidade climática.

No podcast, os entrevistados deixaram claro que, cientificamente, devemos obrigatoriamente, “quebrar” essa forma cíclica de como produzimos, de como consumimos e de como nos organizamos como sociedade. Para que dessa forma mitiguemos os eventos de alterações extremas e de quem saiba a impossibilidade de vida no planeta terra.

Conteúdo original BiO3. Para saber mais sobre as cidades atingidas, acesse aqui. Para ouvir e acessar a página do podcast “Vozes do Planeta”, acesse aqui. Para comentários e sugestões, entre em contato conosco.