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A Importância Vital do Padrão Global de Reporte ESG adotado pelo Brasil

Uma Necessidade Empresarial e a Demanda dos Stakeholders

Empresas enfrentam a constante busca pela melhor forma de divulgar suas atividades e esforços em direção à sustentabilidade, enfrentando o desafio de comunicar seu progresso de maneira eficaz. Ao mesmo tempo, os stakeholders, especialmente investidores, confrontam obstáculos para comparar os resultados dessas empresas devido aos diversos padrões de relatórios ESG (Governança ambiental, social e corporativa) adotados por cada uma delas. Essa disparidade pode gerar críticas e questionamentos do mercado e da sociedade, instigando a necessidade de um padrão global de reporte ESG.

O Marco Histórico: Brasil e a Adoção do Padrão Global

O Brasil se torna pioneiro ao oficializar a adoção do padrão global de reporte ESG. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou, em 20 de outubro, o reporte mandatório seguindo as normas da IFRS S1 e S2. A partir de 2025, a elaboração e publicação dos relatórios relacionados à gestão de riscos ESG e Climáticas serão voluntárias, com ajustes pós-consulta pública e análise de impacto regulatório. Posteriormente, a partir de 2027, a divulgação se tornará obrigatória para empresas listadas em classe 1 e 2.

Por que o IFRS é um Salto na Agenda de Reportes Climáticos e ESG?

O IFRS S1 e S2 estabelecem requisitos de reporte abrangendo riscos e oportunidades de sustentabilidade a curto, médio e longo prazo, especialmente focados no clima. Isso permite que stakeholders compreendam os riscos e oportunidades do negócio relacionados à sustentabilidade e seus impactos nos fluxos de caixa. Empresas devem considerar aspectos climáticos, socioambientais e estratégicos, além de métricas, metas e governança para lidar com esses temas.

Cinco Pontos-chave que Definem o Avanço Representado pelo IFRS:

  1. Padronização Global: Estabelece um conjunto único e comparável de indicadores de sustentabilidade e clima, facilitando a adoção global por reguladores financeiros.
  2. Transparência e Governança: Enfatiza a transparência na governança empresarial e suas estratégias.
  3. Comparabilidade de Indicadores: Propõe indicadores passíveis de comparação entre empresas do mesmo setor e internacionalmente.
  4. Integração de Padrões: Incorpora padrões como o SASB e recomendações da TCFD, ampliando a abordagem estratégica à gestão e governança dos riscos e oportunidades.
  5. Dupla Materialidade: Considera o impacto financeiro e não financeiro na gestão de sustentabilidade, reconhecendo a relevância tanto financeira quanto ambiental e social para as organizações.

A adoção do padrão global de reporte ESG pelo Brasil representa um marco significativo, oferecendo um arcabouço estruturado para empresas comunicarem sua abordagem e desempenho em relação à sustentabilidade. Isso não apenas simplifica a comparação entre organizações, mas também fortalece a transparência e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade nos negócios, impulsionando uma mudança positiva em escala global.

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