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Pacto dos Plásticos: uma economia circular para o plástico

Segundo dados de um projeto desenvolvido pela ONG Pew Charitable Trusts e pela SYSTEMIQ, Ltd., até 2040 os oceanos terão o triplo de lixo plástico do que em comparação com os dias atuais. O valor equivale a 600 milhões de toneladas métricas. Vale ressaltar que 80% do lixo encontrado no mar parte do continente e que grande parte são os plásticos de vida curta. Fica clara a necessidade de mudança tanto por parte da população quanto por parte da indústria.

Nova Economia dos Plásticos

A Nova Economia dos Plásticos (New Plastics Economy Iniciative) é uma iniciativa liderada pela Fundação Ellen MacArthur. Está presente no mundo todo e busca impulsionar uma economia circular para os plásticos. Une empresas, governos e outros atores para redesenhar e repensar o futuro dos plásticos. Reúne três ações principais: eliminar o plástico desnecessário; inovar para que o plástico necessário seja reusado, reciclado ou compostado; e circular todo o plástico usado para que ele se mantenha na economia e não no meio ambiente.

Seus principais objetivos são criar um sentido comum de direção e desencadear uma onda de ação e inovação para colocar o mundo em um caminho irreversível para uma economia circular onde os plásticos nunca se transformam em resíduos. Ademais, é baseada em cinco elementos que se interligam e se reforçam mutuamente: mecanismo de diálogo; compromisso global; pacto dos plásticos; inovação; e divulgação e engajamento das parte interessadas.

Pacto dos Plásticos

O Pacto dos Plásticos (Plastics Pact) é formado por uma rede de iniciativas que reúne todas as parte interessadas a nível nacional ou regional e visa implementar soluções para uma economia circular para os plásticos. Entre suas metas está a eliminação de plásticos desnecessários, o aumento da reutilização, coleta e reciclagem ou compostagem de embalagens plásticas, o aumento de materiais reciclados em embalagens de plástico, dentre outras.

A rede conecta iniciativas e organizações do mundo todo, fornecendo uma grande troca de aprendizados. Na América Latina, o Chile é o primeiro país, e até o momento o único, a aderir à proposta. Mas, diversas empresas em território chileno já aderiram ao pacto.

Hora de mudança

A fundação, em conjunto com outras instituições, formulou um relatório expondo a oportunidade de um novo tratado global da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a poluição por plástico. É importante ressaltar que iniciativas voluntárias geram mudanças. Entretanto é necessário um acordo global que estabeleça objetivos globais e metas vinculativas para que os esforços sejam ampliados e que haja uma mudança em maior escala.

O cenário atual só comprova ainda mais a necessidade de novos acordos globais. Mesmo com a pressão popular ainda é preciso que as grandes potências abracem as novas ideias e pressionem as empresas a também aderirem às novas iniciativas. Se a situação não for revertida, estima-se que em 2050 haverá mais plástico do que peixe nos oceanos, o que não deixa uma boa perspectiva para as gerações futuras. Sabe-se que os oceanos e toda sua biodiversidade são fundamentais para a nossa sobrevivência, chegou a hora de mudança.

Conteúdo original newplasticseconomy.org e ellenmacarthurfoundation.org. Para mais informações, dúvidas ou sugestões entre em contato conosco.