O CICLO DE DESASTRES CAUSADOS POR IMPACTOS AMBIENTAIS
Os impactos ambientais resultantes das mudanças climáticas trazem, da mesma forma que a inevitável adaptação do planeta, consequências desastrosas para a civilização humana.
Naturalmente que com o aquecimento global, as geleiras nos polos e topos de cordilheiras tendem a derreter resultando na redução de áreas costeiras, como as que se localizam na beira do mar e dos rios. Assim, cidades de impacto social e econômico vitais como Rio de Janeiro, Londres e Nova York sofrerão sérios problemas, e segundo hipóteses, estas cidades podem até desaparecer.
Além do aumento do nível do mar sempre há ainda os fatores de desiquilíbrio colaterais, pois como se trata de um evento adaptativo, toda uma cadeia de mudanças tende a acontecer. Portanto, o surgimento de novos furacões resultante de mudanças de correntes de vento, de novas áreas de alagamentos, nevascas, desertificação e secas prolongadas, tendem a deixar a vida no planeta mais difícil, trazendo crises econômicas em setores estratégicos como o agropecuário e o imobiliário.
O número de áreas ecúmenas tende a diminuir com o passar do tempo, e países que já não contam com muitas áreas, mas de influência econômica poderosa, tendem a entrar em grandes crises como a China e Japão.
Talvez tais impactos ainda sob uma perspectiva prática, sejam de fato distantes do nosso presente, mas outros não, e possivelmente já sejam mais perceptíveis.
Os tornados que ocorrem no sul do país, bem como os processos de desertificação são efeitos diretos, podemos observar áreas em que a habitação é bastante rudimentar ou mesmo inviável, além da destruição de estradas e meios de ligação.
Mudanças no clima local em curto prazo
Desencadeado também por impactos ambientais, o microclima em ambientes urbanos tende a subir, essa mudança causa efeitos secundários como deterioração do sistema sanitário e aumento de diversas doenças respiratórias, cardíacas, bem como um consumo acelerado de recursos hídricos.
A responsabilidade pela escalada destrutiva não recai apenas sobre os países ricos
O Brasil, por exemplo, tem grande participação na dilapidação de seus recursos naturais e na desagregação de seu meio ambiente. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro têm o ar comprometido pela poluição, o que provoca doenças graves, até fatais. As florestas brasileiras vêm sendo devastadas sem qualquer controle, com prejuízos para a flora, fauna e o homem.
O desafio é grande, mas o que está em jogo é, antes de tudo, a vida do planeta e de seus habitantes. Por isso é urgente à mobilização de todos para salvar a biodiversidade, pois sejam por aspectos econômicos ou ambientais, precisamos de todos os recursos para nossa sobrevivência.